domingo, 4 de janeiro de 2015

''O DOADOR DE MEMÓRIAS'', DA LOIS LOWRY

Título original: The Giver
Ano de lançamento: 1993
Número de páginas: 185
Editora no Brasil: Editora Arqueiro

''The Giver'' (ou O Doador de Memórias no Brasil) foi escrito pela Lois Lowry e publicado originalmente em 1993. Apesar de mais de 20 anos separarem o livro do filme, a história não poderia ser mais atual possível. ''O Doador de Memórias'' é atemporal.

O livro se passa num futuro onde todas as lembranças foram retiradas das pessoas e foi criada a Mesmice. Não existe dor, guerra, cor e diferenças nessa sociedade, mas as pessoas também não sabem o que é família, amor, chuva ou música. Eles vivem como ''robozinhos'' respeitando as regras dos Anciãos. Quando os Onze estão prestes a completar Doze eles são designados para tarefas nessa sociedade utópica, o protagonista Jonas, acaba ficando com a difícil missão de ser o Receptador de Memórias, cujo objetivo é ter aulas com o velho Doador para que ele possa aconselhar os Anciãos quando coisas ''fora do normal'' acontecerem ali. Em seu treinamento Jonas acaba conhecendo a beleza que foi proibida para as pessoas, como a neve, o beijo, a música e as cores, mas também aprende sobre a guerra e a crueldade dos seres humanos. Aos poucos, Jonas descobre que as pessoas ali, vivem uma falsa realidade.

SPOILERS A SEGUIR PARA QUEM NÃO LEU O LIVRO E NEM VIU AO FILME

DIFERENTE do livro, no filme o Jonas tem 16 anos e as regras dessa sociedade são mais visíveis na tela (talvez mais claras). Algumas coisas foram acrescentadas no filme já que algumas coisas no livro ficam subentendidas. Principalmente quando se trata dos Anciãos que tem ótimos diálogos ao longo do filme. Os amigos de Jonas, Asher e Fiona pouca importância tiveram no livro, no filme eles assumem cargos importantes na sociedade para que eles possam ficar mais ''dentro'' da história, sendo assim, o filme acaba nos dando mais interação (e bons momentos) entre eles. Na verdade o filme não deixou de ser fiel ao espírito do livro, as mudanças foram necessárias para deixar o filme mais interessante, principalmente se tratando do final.

Aquela história de ''O LIVRO É SEMPRE MELHOR QUE O FILME'', não se aplicou aqui. Pelo menos, não para mim.

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