Título original: Roverandom
Ano de lançamento: 1998
Ano de lançamento no Brasil: 2002
Número de páginas: 127
Tradução por: Waldéa Barcellos
Editora: Martins Fontes
''Roverandom'' é aquele tipo de livro que você consegue ler um apenas um dia. Com uma escrita bem simples, Tolkien nos conta as aventuras do cãozinho Rover por lugares mágicos - e embora a história aqui não se passe na Terra-Média, muito de sua cultura pode ser encontrada pelas páginas.
A história de ''Roverandom'' surgiu quando o professor Tolkien levou seus filhos para passar o fim de ano numa praia. Eis que seu filho mais novo, Michael, perdeu seu brinquedo de estimação (um cachorrinho preto e branco) no meio das dunas. Michael ficou arrasado com a perda de seu brinquedinho favorito, então... tarde da noite, Tolkien colocou Michael na cama e lhe contou a seguinte história:
Rover era um cachorro que adorava sua família. Certo dia, enquanto brincava no jardim, ele se deparou com um mago, que pegou a bolinha de brinquedo do cachorro e decidiu levar consigo. Num acesso de raiva, Rover ataca o mago, rasgando parte de sua capa. E então... ele é transformado num brinquedo, posteriormente levado até uma vendinha na cidade.
Pouco tempo depois, um garotinho passa pela vitrine e chama o ''brinquedo'' Rover de ''muito real''. O garotinho então convence sua mãe a comprar o Rover, que é transportado até uma casa na praia. Na manhã seguinte, as crianças resolvem brincar na costa, e por um pequeno deslize, o ''brinquedo'' Rover acaba perdido entre as dunas.
Nessa praia, existia um poderoso mago da areia que logo notou a presença de Rover. Após uma conversa, Rover questiona o poderoso mago se sua forma real pode ser adquirida de alguma forma. Mas o mago diz que (para o desapontamento de Rover) que apenas o mago que lançou este feitiço pode desfaze-lo.
Então, com a ajuda de uma gaivota, o pequeno Rover parte numa jornada atrás do mago. Ele passa pelo lado escuro da lua onde conhece o Homem-Lua e sua cão alado também chamado de Rover, onde aprende muitas lições.
Rover também faz alguns amigos no fundo do mar durante sua jornada. ''Roverandom'' é um livro cheio de moral, recomendado para leitores de todas as idades. Originalmente enviado para sua editora nos anos 30, o livro só veio a ser publicado em 1998. A edição nacional de 2014 (Martins Fontes) vem repleta de ilustrações e uma ótima introdução que irá agradar todos os fãs do autor.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
sábado, 26 de dezembro de 2015
''OS 13 PORQUÊS'', DO JAY ASHER
Título original: Thirteen Reasons Why
Ano de lançamento original: 2007
Ano de lançamento no Brasil: 2009
Editora: Ática
Número de páginas: 254
Tradução por: José Augusto Lemos
Clay Jensen é um típico adolescente que acabou de chegar da escola. Na porta de sua casa ele encontra uma caixa de sapato velha. Dentro dessa caixa existe 7 fitas cassete. Elas foram enviadas por Hannah (sua paixonite). Hannah agora está morta.
Para Clay, as fitas cassete gravadas por Hannah Baker não tem nada haver com ele. Hannah está morta. E seus segredos devem ser enterrados com ela. Só que... a voz de Hannah diz a Clay que o nome dele está em uma das histórias dessas fitas - e que ele, de alguma maneira, é responsável por sua morte.
Tomado por espanto, angústia e muito medo, Clay permanece escutando as gravações madrugada afora pelas ruas da cidade... e o que Clay irá descobrir mudará sua vida para sempre.
''Os 13 Porquês'' tem um ritmo muito bom de leitura - aquele tipo de livro que você consegue ler em um final de semana. Cada capítulo é o equivalente a um lado das fitas cassete, e mescla os momentos do Clay, com a voz e os pensamentos de Hannah (já morta). Através das fitas, Clay vai descobrindo aos poucos os treze motivos que levaram Hannah a cometer suicídio.
Contar MAIS DO QUE ISSO seria entregar SPOILERS. Este livro estava no topo da minha ''wish list'', já que ele sempre aparece nas listas de ''os livros mais tristes que já li na vida'', mas confesso que... pelo tanto que me falaram a respeito do livro pensei que o final seria bem mais impactante. Pois, a partir do momento que você descobre o motivo do Clay estar recebendo as fitas a narrativa se torna um pouco arrastada.
Recentemente foi anunciado que a Netflix comprou os direitos do livro para transformar em série de TV. A série será produzida e protagonista pela cantora Selena Gomez, mas ainda não possui previsão de estreia.
Ano de lançamento original: 2007
Ano de lançamento no Brasil: 2009
Editora: Ática
Número de páginas: 254
Tradução por: José Augusto Lemos
Clay Jensen é um típico adolescente que acabou de chegar da escola. Na porta de sua casa ele encontra uma caixa de sapato velha. Dentro dessa caixa existe 7 fitas cassete. Elas foram enviadas por Hannah (sua paixonite). Hannah agora está morta.
Para Clay, as fitas cassete gravadas por Hannah Baker não tem nada haver com ele. Hannah está morta. E seus segredos devem ser enterrados com ela. Só que... a voz de Hannah diz a Clay que o nome dele está em uma das histórias dessas fitas - e que ele, de alguma maneira, é responsável por sua morte.
Tomado por espanto, angústia e muito medo, Clay permanece escutando as gravações madrugada afora pelas ruas da cidade... e o que Clay irá descobrir mudará sua vida para sempre.
''Os 13 Porquês'' tem um ritmo muito bom de leitura - aquele tipo de livro que você consegue ler em um final de semana. Cada capítulo é o equivalente a um lado das fitas cassete, e mescla os momentos do Clay, com a voz e os pensamentos de Hannah (já morta). Através das fitas, Clay vai descobrindo aos poucos os treze motivos que levaram Hannah a cometer suicídio.
Contar MAIS DO QUE ISSO seria entregar SPOILERS. Este livro estava no topo da minha ''wish list'', já que ele sempre aparece nas listas de ''os livros mais tristes que já li na vida'', mas confesso que... pelo tanto que me falaram a respeito do livro pensei que o final seria bem mais impactante. Pois, a partir do momento que você descobre o motivo do Clay estar recebendo as fitas a narrativa se torna um pouco arrastada.
Recentemente foi anunciado que a Netflix comprou os direitos do livro para transformar em série de TV. A série será produzida e protagonista pela cantora Selena Gomez, mas ainda não possui previsão de estreia.
domingo, 18 de outubro de 2015
''DEIXE A NEVE CAIR'', DE JOHN GREEN, MAUREEN JOHNSON E LAUREN MYRACLE
Título original: Let It Snow
Ano de lançamento original: 2008
Ano de lançamento no Brasil: 2013
Número de páginas: 335
Tradução de: Marina Kohnert
Editora no Brasil: Rocco Jovens Leitores
''NA NOITE DE NATAL, uma inesperada tempestade de neve transforma uma pequena cidade num inusitado refúgio romântico, do tipo que se vê apenas em filmes. Bem, mais ou menos...''
''Deixe a Neve Cair'' é o resultado da união dos autores John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle (ambos autores de young adults) onde cada um ficou encarregado de escrever um conto natalino. E sim! estas histórias possuem ligações entre si.
O primeiro conto é da autora Maureen Johnson e na minha opinião é o melhor deste livro. ''O Expresso Jubileu'' narra as aventuras dessa garota de nome um tanto peculiar: Jubileu. Após os pais serem presos por uma confusão na loja Flobie, Jubileu precisa pegar um trem para passar o Natal com os avós na Florida. No meio do caminho esse trem fica empacado numa cidadezinha chamada Gracetown (onde se desenrola todos os três contos deste livro) onde acaba acontecendo várias coisas para dificultar a trajetória da jovem.
O segundo conto é do autor John Green e se chama ''O Milagre das Lideres de Torcida'', talvez este seja o conto mais curto do livro - e infelizmente, o mais chatinho também - ele fala sobre um grupo de amigos que precisam enfrentar uma nevasca até uma Starbucks mais próxima onde se encontram várias lideres de torcidas que ficaram presas no fast-food devido ao transporte.
O último conto é da autora Lauren Myracle, chamado de ''O Santo Padroeiro dos Porcos'' nos conhecemos a Addie, uma garota com o coração partido pois acabou de brigar com seu namorado na véspera de Natal. Com a ajuda de suas melhores amigas, Addie irá tentar superar esta nova fase... isso e ir buscar o miniporco de sua amiga num pet shop.
''Deixe a Neve Cair'' é um livro cheio de altos e baixos, ele começa muito bem com o primeiro conto e vai decaindo. O conto do John Green chega a ser tão cansativo que quando ele termina você quer fechar o livro, talvez isso tenha prejudicado um pouco minha leitura do último conto. Este é um livro leve, sobre amor, amizade, espírito natalino e neve... muita neve.
Ano de lançamento original: 2008
Ano de lançamento no Brasil: 2013
Número de páginas: 335
Tradução de: Marina Kohnert
Editora no Brasil: Rocco Jovens Leitores
''NA NOITE DE NATAL, uma inesperada tempestade de neve transforma uma pequena cidade num inusitado refúgio romântico, do tipo que se vê apenas em filmes. Bem, mais ou menos...''
''Deixe a Neve Cair'' é o resultado da união dos autores John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle (ambos autores de young adults) onde cada um ficou encarregado de escrever um conto natalino. E sim! estas histórias possuem ligações entre si.
O primeiro conto é da autora Maureen Johnson e na minha opinião é o melhor deste livro. ''O Expresso Jubileu'' narra as aventuras dessa garota de nome um tanto peculiar: Jubileu. Após os pais serem presos por uma confusão na loja Flobie, Jubileu precisa pegar um trem para passar o Natal com os avós na Florida. No meio do caminho esse trem fica empacado numa cidadezinha chamada Gracetown (onde se desenrola todos os três contos deste livro) onde acaba acontecendo várias coisas para dificultar a trajetória da jovem.
O segundo conto é do autor John Green e se chama ''O Milagre das Lideres de Torcida'', talvez este seja o conto mais curto do livro - e infelizmente, o mais chatinho também - ele fala sobre um grupo de amigos que precisam enfrentar uma nevasca até uma Starbucks mais próxima onde se encontram várias lideres de torcidas que ficaram presas no fast-food devido ao transporte.
O último conto é da autora Lauren Myracle, chamado de ''O Santo Padroeiro dos Porcos'' nos conhecemos a Addie, uma garota com o coração partido pois acabou de brigar com seu namorado na véspera de Natal. Com a ajuda de suas melhores amigas, Addie irá tentar superar esta nova fase... isso e ir buscar o miniporco de sua amiga num pet shop.
''Deixe a Neve Cair'' é um livro cheio de altos e baixos, ele começa muito bem com o primeiro conto e vai decaindo. O conto do John Green chega a ser tão cansativo que quando ele termina você quer fechar o livro, talvez isso tenha prejudicado um pouco minha leitura do último conto. Este é um livro leve, sobre amor, amizade, espírito natalino e neve... muita neve.
sábado, 17 de outubro de 2015
''MESTRE GIL DE HAM'', DE J.R.R.TOLKIEN
Título original: Farmer Giles of Ham
Ano de lançamento original: 1949
Ano de lançamento no Brasil: 2003
Número de páginas: 102
Tradução por: Waldéa Barcellos
Editora no Brasil: Martins Fontes
Em ''Mestre Gil de Ham'' nos deparamos com mais um conto despretensioso de Tolkien para entreter seus filhos. Diferente de outras obras do autor (O Senhor dos Anéis, por exemplo), ''Mestre Gil'' é um livro rápido, sem muitos detalhes que cumpre seu papel principal: o de entreter o leitor - as crianças principalmente.
Acredito que, ''Mestre Gil'' nada mais é do que uma ''primeira versão'' de ''O Hobbit'' - alguns elementos como o condado, o dragão e o cômodo herói estão presentes aqui também. Talvez Tolkien tenha revisitado o conto do velho Gil e o aprimorado em ''O Hobbit''. Mas isso é claro, é apenas um TALVEZ.
Este livro conta a história do fazendeiro Aegidius Ahenobarbus Julius Agricola de Hammo - ou, simplesmente Mestre Gil de Ham, que mora numa pacata vila nas montanhas e gosta de apreciar a comida e o sossego. Após um gigante invadir suas terras, Mestre Gil (com a ajuda de seu bacamarte) trata logo de expulsa-lo para longe, é então que acaba ganhando certa fama de ''herói do povo'' por tal feito.
A notícia sobre o corajoso Mestre Gil percorre todo o reino - e a história logo vai parar nos ouvidos do Rei, que acaba recompensando Gil como uma espada matadora-de-dragões. Mas, ao se deparar com o terrível (a princípio) dragão Chrysophylax Dives, nosso querido fazendeiro terá de provar seu valor ao lado de seu inseparável companheiro - o cão Garm.
Ano de lançamento original: 1949
Ano de lançamento no Brasil: 2003
Número de páginas: 102
Tradução por: Waldéa Barcellos
Editora no Brasil: Martins Fontes
Em ''Mestre Gil de Ham'' nos deparamos com mais um conto despretensioso de Tolkien para entreter seus filhos. Diferente de outras obras do autor (O Senhor dos Anéis, por exemplo), ''Mestre Gil'' é um livro rápido, sem muitos detalhes que cumpre seu papel principal: o de entreter o leitor - as crianças principalmente.
Acredito que, ''Mestre Gil'' nada mais é do que uma ''primeira versão'' de ''O Hobbit'' - alguns elementos como o condado, o dragão e o cômodo herói estão presentes aqui também. Talvez Tolkien tenha revisitado o conto do velho Gil e o aprimorado em ''O Hobbit''. Mas isso é claro, é apenas um TALVEZ.
Este livro conta a história do fazendeiro Aegidius Ahenobarbus Julius Agricola de Hammo - ou, simplesmente Mestre Gil de Ham, que mora numa pacata vila nas montanhas e gosta de apreciar a comida e o sossego. Após um gigante invadir suas terras, Mestre Gil (com a ajuda de seu bacamarte) trata logo de expulsa-lo para longe, é então que acaba ganhando certa fama de ''herói do povo'' por tal feito.
A notícia sobre o corajoso Mestre Gil percorre todo o reino - e a história logo vai parar nos ouvidos do Rei, que acaba recompensando Gil como uma espada matadora-de-dragões. Mas, ao se deparar com o terrível (a princípio) dragão Chrysophylax Dives, nosso querido fazendeiro terá de provar seu valor ao lado de seu inseparável companheiro - o cão Garm.
Contar mais que isso é ''estragar'' o livro, então, irei parar por aqui. Mais uma vez ressalto que o livro é um conto INFANTIL, escrito para os filhos do autor. Embora, quem sabe, as aventuras do Mestre Gil renda uma nova trilogia nos cinemas - Peter Jackson, fica a dica :)
sábado, 3 de outubro de 2015
''CREPÚSCULO'', DE STEPHENIE MEYER
Título original: Twilight
Ano de lançamento original: 2005
Ano de lançamento no Brasil: 2008
Tradução por: Ryta Vinagre
Número de páginas: 357
Editora no Brasil: Intrínseca
''Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim,
disse Deus: Não comereis dele,
Nem nele tocareis
Para que não morrais.'' Gênesis, 3:3.
Formada em literatura inglesa, a autora Stephenie Meyer disse que a ideia para a saga ''Crepúsculo'' surgiu de um sonho que ela teve no dia 2 de Junho de 2003. No sonho, uma humana e um vampiro estavam conversando deitados sob uma campina - sonho este, que acabou se tornando o capítulo 13 do livro. ''Fui surpreendida a sonhar com este vampiro, eu não havia pensando neles - por isso digo, que foram os vampiros que me escolheram.''
Em menos de três meses a autora já havia concluído o primeiro volume, que era mantido as sete chaves - pois, segundo Stephenie, ela estava escrevendo este livro para ela, pois queria saber onde aquela conversa na campina iria dar. Foi quando a irmã de Steph - Emily - leu um rascunho do livro que ela convenceu a irmão mais nova a publica-lo. Em seguida, a autora assinou um contrato de três livros com a editora Little, Brown and Company no valor de US $ 750.000 - embora outros livros acabariam sendo lançados mais tarde.
''Crepúsculo'' conta a história de uma jovem garota chamada Isabella (Bella) que mora com sua mãe e o padrasto na ensolarada Phoenix, Arizona. Quando a mãe e o padrasto decidem sair em viagem para a Flórida, Bella se vê ''obrigada'' a passar um tempo com o pai biológico, Charlie, numa cidadezinha chamada Forks, na península de Olympic - o lugar com o maior índice de chuva nos Estados Unidos.
'' (...) há uma cidadezinha chamada Forks, quase constantemente debaixo de uma cobertura de nuves. Chove mais nessa cidade insignificante do que em qualquer outro lugar dos Estados Unidos. (...) Eu adorava Phoenix. Adorava o sol e o calor intenso. Adorava a cidade vigorosa e esparramada.''
Chegando em Forks, Bella se encontra na cia. de seu pai - o policial Charlie e de seus novos colegas de escola. Ninguém parece chamar muito a atenção da garota até que... ela o vê. Alto, forte, pele branca como mármore, olhos da cor âmbar e cabelos cor de bronze = Edward Cullen.
A família Cullen desperta curiosidade de todos na cidade, não só pela beleza, mas pelo jeito leve de caminhar, pela inteligência e pela forma de falar - como se estivessem vivendo em outra época.
Após ser salva por Edward durante um acidente no estacionamento da escola, Bella começa a desconfiar da verdadeira identidade do rapaz - que também começa a aparecer em seus sonhos.
'' - Então, o leão se apaixonou pelo cordeiro...''
'' - É o crepúsculo de novo, não importa o quanto os dias sejam perfeitos... eles sempre tem que acabar.''
Stephenie conseguiu escrever um livro profundamente romântico seguindo pelo lado sobrenatural. Por um momento, é possível esquecer todo o lado ''vampiresco'' da história e focar apenas no romance - que é o ponto alto do livro. E na minha opinião, Steph o fez muito bem. Desnecessárias as continuações que surgiram então, ''Lua Nova'', ''Eclipse'' e ''Amanhecer'' que apesar de - eu gostar bastante - acredito que o primeiro volume foi ''mágico'' o bastante para ser encerrado ali.
Ano de lançamento original: 2005
Ano de lançamento no Brasil: 2008
Tradução por: Ryta Vinagre
Número de páginas: 357
Editora no Brasil: Intrínseca
''Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim,
disse Deus: Não comereis dele,
Nem nele tocareis
Para que não morrais.'' Gênesis, 3:3.
Formada em literatura inglesa, a autora Stephenie Meyer disse que a ideia para a saga ''Crepúsculo'' surgiu de um sonho que ela teve no dia 2 de Junho de 2003. No sonho, uma humana e um vampiro estavam conversando deitados sob uma campina - sonho este, que acabou se tornando o capítulo 13 do livro. ''Fui surpreendida a sonhar com este vampiro, eu não havia pensando neles - por isso digo, que foram os vampiros que me escolheram.''
Em menos de três meses a autora já havia concluído o primeiro volume, que era mantido as sete chaves - pois, segundo Stephenie, ela estava escrevendo este livro para ela, pois queria saber onde aquela conversa na campina iria dar. Foi quando a irmã de Steph - Emily - leu um rascunho do livro que ela convenceu a irmão mais nova a publica-lo. Em seguida, a autora assinou um contrato de três livros com a editora Little, Brown and Company no valor de US $ 750.000 - embora outros livros acabariam sendo lançados mais tarde.
''Crepúsculo'' conta a história de uma jovem garota chamada Isabella (Bella) que mora com sua mãe e o padrasto na ensolarada Phoenix, Arizona. Quando a mãe e o padrasto decidem sair em viagem para a Flórida, Bella se vê ''obrigada'' a passar um tempo com o pai biológico, Charlie, numa cidadezinha chamada Forks, na península de Olympic - o lugar com o maior índice de chuva nos Estados Unidos.
'' (...) há uma cidadezinha chamada Forks, quase constantemente debaixo de uma cobertura de nuves. Chove mais nessa cidade insignificante do que em qualquer outro lugar dos Estados Unidos. (...) Eu adorava Phoenix. Adorava o sol e o calor intenso. Adorava a cidade vigorosa e esparramada.''
Chegando em Forks, Bella se encontra na cia. de seu pai - o policial Charlie e de seus novos colegas de escola. Ninguém parece chamar muito a atenção da garota até que... ela o vê. Alto, forte, pele branca como mármore, olhos da cor âmbar e cabelos cor de bronze = Edward Cullen.
A família Cullen desperta curiosidade de todos na cidade, não só pela beleza, mas pelo jeito leve de caminhar, pela inteligência e pela forma de falar - como se estivessem vivendo em outra época.
Após ser salva por Edward durante um acidente no estacionamento da escola, Bella começa a desconfiar da verdadeira identidade do rapaz - que também começa a aparecer em seus sonhos.
'' - Então, o leão se apaixonou pelo cordeiro...''
'' - É o crepúsculo de novo, não importa o quanto os dias sejam perfeitos... eles sempre tem que acabar.''
Stephenie conseguiu escrever um livro profundamente romântico seguindo pelo lado sobrenatural. Por um momento, é possível esquecer todo o lado ''vampiresco'' da história e focar apenas no romance - que é o ponto alto do livro. E na minha opinião, Steph o fez muito bem. Desnecessárias as continuações que surgiram então, ''Lua Nova'', ''Eclipse'' e ''Amanhecer'' que apesar de - eu gostar bastante - acredito que o primeiro volume foi ''mágico'' o bastante para ser encerrado ali.
sábado, 19 de setembro de 2015
''O PEQUENO PRÍNCIPE'', DE ANTONIE DE SAINT-EXUPÉRY
Título original: Le Petit Prince
Ano de lançamento original: 1943
Ano de lançamento da edição no Brasil: 2009
Tradução por: Dom Marcos Barbosa
Número de páginas: 93
Editora no Brasil: Agir
"A Léon Werth
''Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde - desde as três começarei a ser feliz.''
Então, somos apresentados ao ''pequeno príncipe'' do título. Esta criança de cabelos dourados mora no asteroide B 612, na companhia de sua rosa e pode se gabar por poder admirar o pôr-do-sol várias vezes em poucos segundos, devido ao tamanho de seu planeta. Antes de sua chegada na Terra, o jovem príncipe passou por outros planetas, onde encontrou pessoas autoritárias e cheias de vícios.
'' (...) é por causa das pessoas grandes. Elas adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. Não perguntam nunca: Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?. Mas perguntam: Qual é a sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto seu pai ganha?. Somente assim é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos as pessoas grandes: Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado...'', elas não conseguem, de modo algum, fazer uma ideia da casa. É preciso dizer-lhes: Vi uma casa de seiscentos mil reais. Então elas exclamam: Que beleza! (...) Peçam-lhes então que façam as contas. Elas ADORAM os números: ficarão contentes com isso.''
'' - Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.''
Ano de lançamento original: 1943
Ano de lançamento da edição no Brasil: 2009
Tradução por: Dom Marcos Barbosa
Número de páginas: 93
Editora no Brasil: Agir
"A Léon Werth
Peço perdão às crianças
por dedicar este livro a uma pessoa grande. Tenho um bom motivo: essa pessoa
grande é o melhor amigo que possuo. Tenho um outro motivo: essa grande pessoa é
capaz de compreender todas as coisas, até mesmo os livros de criança. Tenho
ainda um terceiro motivo: essa pessoa grande mora na França e ela tem fome e
frio. Ela precisa de consolo. Se todos esses motivos não bastam, eu dedico
então este livro à criança que essa grande pessoa foi. Todas as pessoas grandes
um dia já foram crianças – mas poucas lembram disso. Corrijo, portanto, a
dedicatória; A Léon Werth, quando ele era criança.'' - Dedicatória do autor.
''O Pequeno Príncipe'' é um daqueles livros que você se SENTE obrigado a ler uma hora ou outra na sua vida. Seja por indicação de um amigo, professor ou alguém mais velho. Publicado originalmente em 1943, o livro é - até hoje muito mágico para crianças e adultos, sendo passado de geração para geração. E garanto a você - leitor, que após conhecer o pequeno principezinho, também ficará encantado.
'' - Por favor, desenha-me um carneiro.''
O livro começa com nosso narrador contando que, quando tinha seis anos, resolveu fazer um desenho de um elefante engolido por uma jiboia. Aos mostrar o desenho para os adultos todos lhe perguntavam o motivo do rapazinho ter desenhado um ''chapéu''. Após desistir de sua carreira de pintor, nosso narrador virou piloto de avião. E foi numa pouso forçado, no deserto do Saara que ele conheceu o pequeno príncipe.
Então, somos apresentados ao ''pequeno príncipe'' do título. Esta criança de cabelos dourados mora no asteroide B 612, na companhia de sua rosa e pode se gabar por poder admirar o pôr-do-sol várias vezes em poucos segundos, devido ao tamanho de seu planeta. Antes de sua chegada na Terra, o jovem príncipe passou por outros planetas, onde encontrou pessoas autoritárias e cheias de vícios.
'' (...) é por causa das pessoas grandes. Elas adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é. Não perguntam nunca: Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?. Mas perguntam: Qual é a sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto seu pai ganha?. Somente assim é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos as pessoas grandes: Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado...'', elas não conseguem, de modo algum, fazer uma ideia da casa. É preciso dizer-lhes: Vi uma casa de seiscentos mil reais. Então elas exclamam: Que beleza! (...) Peçam-lhes então que façam as contas. Elas ADORAM os números: ficarão contentes com isso.''
'' - Eis o meu segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.''
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
''MAZE RUNNER - CORRER OU MORRER'', DE JAMES DASHNER
Título original: The Maze Runner
Ano de lançamento original: 2009
Ano de lançamento no Brasil: 2010
Tradução por: Henrique Monteiro
Número de páginas: 426
Editora no Brasil: V&R
LEMBRE. CORRA. SOBREVIVA.
''Ele começou sua nova vida pondo-se de pé...'' Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue se lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega ao seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por um grupo de garotos. ''Bem-Vindo a Clareira, fedelho.'' A Clareira: um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali. Nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e , à noite, se fecham. E que a cada trinta dias, um novo garoto é entregue pelo elevador. Mas as coisas na Clareira começam a mudar após a chegada de uma garota - a primeira do grupo - que trás consigo uma mensagem enigmática.
Pegando carona nas distopias que viraram sensação do público jovem (vide Jogos Vorazes e Divergente), o autor James Dashner nos presenteia com um livro repleto de ação e aventura, capaz de fazer você perder o fôlego toda vez que virar uma página. Repleto de detalhes, o autor consegue nos transportar para dentro de ''seu universo'', aqui um futuro pós-apocalíptico após a humanidade ter sido afetada por um vírus mortal. A escrita de Dashner é tão ágil e detalhada que você consegue sentir o clima do Labirinto ao seu redor.
O livro foi adaptado para os cinemas (lançado em Setembro de 2014) e foi um grande sucesso de público e crítica. As diferenças entre livro x filme podem ser notadas principalmente da metade da história em direção ao final. Alguns eventos foram modificados para facilitar a narrativa do filme e deixa-lo com um tom um pouco mais realista que o apresentado no livro. Mas ambos acabam chegando a mesma ''conclusão''.
''Maze Runner: Correr ou Morrer'' é o tipo de livro que vai tirar seu sono, e te deixar ansiando pelo próximo volume da série, ''Maze Runner: Prova de Fogo'', já publicado no Brasil. Recomendo!
Ano de lançamento original: 2009
Ano de lançamento no Brasil: 2010
Tradução por: Henrique Monteiro
Número de páginas: 426
Editora no Brasil: V&R
LEMBRE. CORRA. SOBREVIVA.
''Ele começou sua nova vida pondo-se de pé...'' Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue se lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega ao seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por um grupo de garotos. ''Bem-Vindo a Clareira, fedelho.'' A Clareira: um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali. Nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e , à noite, se fecham. E que a cada trinta dias, um novo garoto é entregue pelo elevador. Mas as coisas na Clareira começam a mudar após a chegada de uma garota - a primeira do grupo - que trás consigo uma mensagem enigmática.
Pegando carona nas distopias que viraram sensação do público jovem (vide Jogos Vorazes e Divergente), o autor James Dashner nos presenteia com um livro repleto de ação e aventura, capaz de fazer você perder o fôlego toda vez que virar uma página. Repleto de detalhes, o autor consegue nos transportar para dentro de ''seu universo'', aqui um futuro pós-apocalíptico após a humanidade ter sido afetada por um vírus mortal. A escrita de Dashner é tão ágil e detalhada que você consegue sentir o clima do Labirinto ao seu redor.
O livro foi adaptado para os cinemas (lançado em Setembro de 2014) e foi um grande sucesso de público e crítica. As diferenças entre livro x filme podem ser notadas principalmente da metade da história em direção ao final. Alguns eventos foram modificados para facilitar a narrativa do filme e deixa-lo com um tom um pouco mais realista que o apresentado no livro. Mas ambos acabam chegando a mesma ''conclusão''.
''Maze Runner: Correr ou Morrer'' é o tipo de livro que vai tirar seu sono, e te deixar ansiando pelo próximo volume da série, ''Maze Runner: Prova de Fogo'', já publicado no Brasil. Recomendo!
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