Título original: The Last Battle
Ano de lançamento: 1956
Número de páginas: 214
Editora no Brasil: Martins Fontes
Publicado
originalmente em 1956, ''A Última Batalha'' é o último volume da série
''As Crônicas de Nárnia'' e narra os últimos dias daquele país fazendo
fortes referências ao Apocalipse.
Diferente
dos livros anteriores, este começa com uma fábula sobre um asno muito
burro e um macaco muito esperto, que num belo dia descobrem a pele de um
leão na floresta - então o macaco tem a
ideia de vestir o asno com a pele de leão e sair por aí dizendo que o
grande Aslam voltou a Nárnia. Quando o último Rei de Nárnia, o jovem
Rilian resolve tirar suas conclusões sobre o caso, ele e seu amado
Unicórnio acabam se deparando com os soldados Calormanos vindos do Sul,
derrubando as florestas, maltratando os animais falantes e escravizando
os anões de Nárnia - tudo em nome do ''grande Aslam''. Numa tentativa de
salvar os anões, os mesmos acabam entrando em conflito com o jovem Rei,
pois, segundo eles, eles não querem mais saber de ''Aslam'' nenhum,
pois nenhum ser superior teria a ousadia de escravizar seu povo em troca
de ouro para seu tesouro (afinal, o grande Aslam não precisa de
riquezas). Depois de ser capturados pelo macaco, Rilian e seu Unicórnio
acabam implorando a ajuda do verdadeiro Aslam, sendo assim, Jill,
Eustáquio, Pedro, Lúcia, Edmundo, Polly e o Tio André acabam retornando a
Nárnia - menos Susana, que segundo contam, perdeu seu interesse em
Nárnia e agora passa os dias idolatrando bens materiais.
As
coisas complicam ainda mais quando o exército Calormano junta suas
forças contra Nárnia, liderados pelo macaco que fica fazendo a cabeça
dos animais de que Aslam voltou. Não bastasse o grande caos, uma outra
''divindade'' está circulando pelo reino, os Calormanos o conhecem por
Tash - uma criatura com corpo de homem, braços e pernas com garras e
cabeça de urubu.
Na minha opinião este foi o segundo melhor
livro da série, perdendo somente para o primeiro volume. Acredito que
C.S.Lewis conseguiu finalizar sua obra de forma MUITO satisfatória,
embora as lágrimas se tornem inevitáveis no final do livro. Existem
fortes mensagens religiosas por traz de ''A Última Batalha'', mas
somente um olho adulto irá perceber. O livro faz referências ao
Apocalipse, falsos Deuses, fé cega e algumas outras coisas. Mas acima de
tudo ''As Crônicas de Nárnia'' é uma série sobre valores universais
escrita PARA CRIANÇAS, ok? então não queiram julgar a escrita do livro
como adultos.
Acredito que em algum momento da vida, todo
mundo deveria ler ''As Crônicas de Nárnia''. Na minha opinião, a série
teve o final mais satisfatório que já li até hoje. RECOMENDO!
''E,
a medida que Aslam falava, Ele já nem se parecia mais com um Leão. E as
coisas que começaram a acontecer a partir daquele momento eram tão
lindas e grandiosas que não consigo
descrevê-las. Para nós, este é o fim de todas as histórias, e podemos
dizer, com absoluta certeza, que todos viveram felizes para sempre. Para
eles, porém, este foi apenas o começo da verdadeira história. Toda a
vida deles neste mundo e todas as suas aventuras em Nárnia haviam sido
apenas a capa e a primeira página do livro. Agora, finalmente, estava
começando o Capítulo Um da Grande História que ninguém na Terra jamais
leu: a história que continua eternamente e na qual cada capítulo é muito
melhor do que o anterior.''
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
domingo, 25 de janeiro de 2015
''O MENINO DO DEDO VERDE'', DO MAURICE DRUON
Título original: Tistou Les Pouces Verts
Ano de lançamento: 1957
Número de páginas: 110
Editora no Brasil: José Olympio Editora
Tisto é uma criança feliz com cabelos cacheados e olhos muito claros. Ele é muito amado pelos seus cheirosos pais que possuem tudo que o dinheiro pode comprar. Juntos eles moram na Casa Que Brilha, próxima a fábrica de canhões do seu pai. Depois de ser expulso da escola, os pais de Tistu decidem que a educação do menino se fará dentro de casa, sem livros, através de suas próprias experiências e observações. No dia de sua primeira aula com o jardineiro Bigode, Tistu descobre um dom excepcional: ele tem o dedo verde – o que significa que basta um toque de seu polegar para que surjam plantas e flores onde quer que ele encoste. Com as aulas do Senhor Trovões, ele entra em contato com a violência urbana cotidiana e conhece a infelicidade e a tristeza. Inconformado, Tistu decide mudar o mundo apenas com o toque de seu dedo verde, começando pela cidade onde mora, Mirapólvora.
O autor nos apresenta esta bela história através dos olhos de uma criança, que só quer fazer o seu melhor para o mundo. Algumas passagens são bem parecidas com o Pequeno Príncipe - o que pode tornar a leitura muito mágica para os adultos também. ''O Menino do Dedo Verde'' foi o segundo livro que eu li, aos onze anos. Relendo hoje - aos 23, não pude deixar de imaginar uma animação em stop-motion inspirada nesta simples e tocante obra.
Ano de lançamento: 1957
Número de páginas: 110
Editora no Brasil: José Olympio Editora
Tisto é uma criança feliz com cabelos cacheados e olhos muito claros. Ele é muito amado pelos seus cheirosos pais que possuem tudo que o dinheiro pode comprar. Juntos eles moram na Casa Que Brilha, próxima a fábrica de canhões do seu pai. Depois de ser expulso da escola, os pais de Tistu decidem que a educação do menino se fará dentro de casa, sem livros, através de suas próprias experiências e observações. No dia de sua primeira aula com o jardineiro Bigode, Tistu descobre um dom excepcional: ele tem o dedo verde – o que significa que basta um toque de seu polegar para que surjam plantas e flores onde quer que ele encoste. Com as aulas do Senhor Trovões, ele entra em contato com a violência urbana cotidiana e conhece a infelicidade e a tristeza. Inconformado, Tistu decide mudar o mundo apenas com o toque de seu dedo verde, começando pela cidade onde mora, Mirapólvora.
O autor nos apresenta esta bela história através dos olhos de uma criança, que só quer fazer o seu melhor para o mundo. Algumas passagens são bem parecidas com o Pequeno Príncipe - o que pode tornar a leitura muito mágica para os adultos também. ''O Menino do Dedo Verde'' foi o segundo livro que eu li, aos onze anos. Relendo hoje - aos 23, não pude deixar de imaginar uma animação em stop-motion inspirada nesta simples e tocante obra.
domingo, 18 de janeiro de 2015
''LIVRE'', DA CHERYL STRAYED
Título original: Wild
Ano de lançamento: 2012
Número de páginas: 373
Editora no Brasil: Objetiva
Aos 22 anos, Cheryl Strayed achou que tivesse perdido tudo. Após a repentina morte da mãe, a família se distanciou e seu casamento desmoronou. Quatro anos depois, aos 26 anos, sem nada a perder, tomou a decisão mais impulsiva da vida: caminhar 1.770 quilômetros da chamada Pacific Crest Trail (PCT) – trilha que atravessa a costa oeste dos Estados Unidos, do deserto de Mojave, através da Califórnia e do Oregon, em direção ao estado de Washington – sem qualquer companhia. Cheryl não tinha experiência em caminhadas de longa distância e a trilha era bem mais que uma linha num mapa. Mas ela guardava uma promessa - a promessa de juntar os pedaços de um vida em ruínas.
'' Imediatamente eu procurei a palavra STRAYED no dicionário e soube que ela seria minha. Suas definições sobrepostas se referiam diretamente a minha vida e também soavam como poesia: desviar-se do caminho certo, afastar-se da rota direta, perder-se, ficar louco, ser sem pai nem mãe, estar sem casa, perambular sem rumo a procura de alguma coisa.''
O contato de Cheryl com a vida selvagem tem antecedentes. Ao completar 10 anos, sua mãe casou-se com Eddie, um carpinteiro trabalhador e amável, que levou sua família para morar numa casa rústica de madeira de sucata, construída por ele num pequeno lote de 40 hectares de terra na área rural de Minnesota. Não havia eletricidade, água corrente, telefone nem banheiro interno – nada, entretanto, que se comparasse ao que enfrentou na caminhada solitária em que se deparou entre ursos, cascavéis e pumas ferozes, sofrendo todo tipo de privação. Como se não bastassem a exaustão, o frio, o calor, a monotonia, a dor, a sede e a fome, Cheryl tinha ainda que enfrentar outros fantasmas que a assombravam.
''Eu tinha muita dificuldade em acreditar nas coisas, mas também tinha a maior dificuldade em não acreditar. Era tão curiosa quanto cética. Não sabia onde colocar a fé, se é que havia tal lugar, ou mesmo qual era o significado preciso da palavra fé em toda a sua complexidade. Tudo parecia ser possivelmente poderoso e possivelmente falso.''
''Livre'' se tornou um dos melhores livros que li nos últimos meses - algumas passagens dele me fizeram chorar - confesso. Cheryl escreve com uma sensibilidade incrível e é impossível não se emocionar com o relacionamento entre ela e a mãe ao longo dos anos.
O filme (lançado no Brasil em Janeiro de 2015) mostra apenas os ''melhores momentos'' dessa longa jornada de Cheryl - alguns personagens e passagens acabaram ficando de fora. Mas ainda sim, o filme conseguiu duas indicações ao Oscar 2015 - na categoria de ''Melhor Atriz'' para a protagonista interpretada brilhantemente pela Reese Witherspoon e de ''Melhor Atriz Coadjuvante'' para a atriz Laura Dern, que interpreta a mãe de Cheryl no longa.
Ano de lançamento: 2012
Número de páginas: 373
Editora no Brasil: Objetiva
Aos 22 anos, Cheryl Strayed achou que tivesse perdido tudo. Após a repentina morte da mãe, a família se distanciou e seu casamento desmoronou. Quatro anos depois, aos 26 anos, sem nada a perder, tomou a decisão mais impulsiva da vida: caminhar 1.770 quilômetros da chamada Pacific Crest Trail (PCT) – trilha que atravessa a costa oeste dos Estados Unidos, do deserto de Mojave, através da Califórnia e do Oregon, em direção ao estado de Washington – sem qualquer companhia. Cheryl não tinha experiência em caminhadas de longa distância e a trilha era bem mais que uma linha num mapa. Mas ela guardava uma promessa - a promessa de juntar os pedaços de um vida em ruínas.
'' Imediatamente eu procurei a palavra STRAYED no dicionário e soube que ela seria minha. Suas definições sobrepostas se referiam diretamente a minha vida e também soavam como poesia: desviar-se do caminho certo, afastar-se da rota direta, perder-se, ficar louco, ser sem pai nem mãe, estar sem casa, perambular sem rumo a procura de alguma coisa.''
O contato de Cheryl com a vida selvagem tem antecedentes. Ao completar 10 anos, sua mãe casou-se com Eddie, um carpinteiro trabalhador e amável, que levou sua família para morar numa casa rústica de madeira de sucata, construída por ele num pequeno lote de 40 hectares de terra na área rural de Minnesota. Não havia eletricidade, água corrente, telefone nem banheiro interno – nada, entretanto, que se comparasse ao que enfrentou na caminhada solitária em que se deparou entre ursos, cascavéis e pumas ferozes, sofrendo todo tipo de privação. Como se não bastassem a exaustão, o frio, o calor, a monotonia, a dor, a sede e a fome, Cheryl tinha ainda que enfrentar outros fantasmas que a assombravam.
''Eu tinha muita dificuldade em acreditar nas coisas, mas também tinha a maior dificuldade em não acreditar. Era tão curiosa quanto cética. Não sabia onde colocar a fé, se é que havia tal lugar, ou mesmo qual era o significado preciso da palavra fé em toda a sua complexidade. Tudo parecia ser possivelmente poderoso e possivelmente falso.''
''Livre'' se tornou um dos melhores livros que li nos últimos meses - algumas passagens dele me fizeram chorar - confesso. Cheryl escreve com uma sensibilidade incrível e é impossível não se emocionar com o relacionamento entre ela e a mãe ao longo dos anos.
O filme (lançado no Brasil em Janeiro de 2015) mostra apenas os ''melhores momentos'' dessa longa jornada de Cheryl - alguns personagens e passagens acabaram ficando de fora. Mas ainda sim, o filme conseguiu duas indicações ao Oscar 2015 - na categoria de ''Melhor Atriz'' para a protagonista interpretada brilhantemente pela Reese Witherspoon e de ''Melhor Atriz Coadjuvante'' para a atriz Laura Dern, que interpreta a mãe de Cheryl no longa.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
''A CADEIRA DE PRATA'', DO C.S.LEWIS
Título original: The Silver Chair
Ano de lançamento: 1953
Número de páginas: 208
Editora no Brasil: Martins Fontes
Este é o sexto - e penúltimo - livro da série ''As Crônicas de Nárnia'' (em ordem cronológica) e foi publicado em 1953. Até o momento, esta foi minha segunda crônica favorita!
Neste livro não temos a participação de nenhum dos irmãos Pevensie - já que nos livros anteriores descobrimos que devido a idade, eles não poderiam mais retornar a Nárnia - mas a história segue com o primo deles, o Eustáquio e sua amiga Jill. Numa tarde de outono eles estavam brincando nos fundos da escola e descobrem uma passagem num antigo muro de pedra, então eles acabam indo parar em Nárnia, mais precisamente no castelo em Cair Paravel onde eles ficam sabendo que se passaram muitos anos entre os acontecimentos dos livros 5 e 6 (o tempo em Nárnia é diferente do nosso mundo, enquanto aqui se passa um segundo lá pode se passar 15 anos) e que o príncipe Caspian - agora Rei Cáspian X - já está bem velhinho e procurando desesperadamente pelo seu único filho - Rilian - que desapareceu nas terras ao norte de Nárnia.
Seguindo os conselhos de Aslam e com a ajuda de um paulama (uma espécie de guardião do brejo) as crianças acabam se aventurando pelas terras ao norte, encontrando gigantes que devoram criancinhas, feiticeiras verdes, pontes que podem alcançar o céu e o submundo que existe abaixo de Nárnia, onde vivem os terrícolas.
Se comparado aos livros anteriores este possui poucos temas relacionados a religião - embora eles ainda estejam lá, mas discretamente - e apesar do livro ser escrito para crianças, até o momento eu achei este volume o conto mais obscuro sobre Nárnia.
Sendo assim, só falta eu ler o último volume - A Última Batalha - e estou muito ansioso para saber se C.S.Lewis irá encerrar esta série FANTÁSTICA de forma satisfatória. RECOMENDO A LEITURA!
Ano de lançamento: 1953
Número de páginas: 208
Editora no Brasil: Martins Fontes
Este é o sexto - e penúltimo - livro da série ''As Crônicas de Nárnia'' (em ordem cronológica) e foi publicado em 1953. Até o momento, esta foi minha segunda crônica favorita!
Neste livro não temos a participação de nenhum dos irmãos Pevensie - já que nos livros anteriores descobrimos que devido a idade, eles não poderiam mais retornar a Nárnia - mas a história segue com o primo deles, o Eustáquio e sua amiga Jill. Numa tarde de outono eles estavam brincando nos fundos da escola e descobrem uma passagem num antigo muro de pedra, então eles acabam indo parar em Nárnia, mais precisamente no castelo em Cair Paravel onde eles ficam sabendo que se passaram muitos anos entre os acontecimentos dos livros 5 e 6 (o tempo em Nárnia é diferente do nosso mundo, enquanto aqui se passa um segundo lá pode se passar 15 anos) e que o príncipe Caspian - agora Rei Cáspian X - já está bem velhinho e procurando desesperadamente pelo seu único filho - Rilian - que desapareceu nas terras ao norte de Nárnia.
Seguindo os conselhos de Aslam e com a ajuda de um paulama (uma espécie de guardião do brejo) as crianças acabam se aventurando pelas terras ao norte, encontrando gigantes que devoram criancinhas, feiticeiras verdes, pontes que podem alcançar o céu e o submundo que existe abaixo de Nárnia, onde vivem os terrícolas.
Se comparado aos livros anteriores este possui poucos temas relacionados a religião - embora eles ainda estejam lá, mas discretamente - e apesar do livro ser escrito para crianças, até o momento eu achei este volume o conto mais obscuro sobre Nárnia.
Sendo assim, só falta eu ler o último volume - A Última Batalha - e estou muito ansioso para saber se C.S.Lewis irá encerrar esta série FANTÁSTICA de forma satisfatória. RECOMENDO A LEITURA!
domingo, 11 de janeiro de 2015
''UMA CARTA DE AMOR'', DO NICHOLAS SPARKS
Ano de lançamento: 1998
Número de páginas: 288
Editora no Brasil: Arqueiro
Theresa Osborne é uma colunista de Chicago que acabou de se divorciar do marido. Convencida pela chefe de que precisa de um tempo para sí, ela resolve passar umas férias em Cape Cod. Numa manhã, enquanto estava fazendo sua caminhada sob a praia, Theresa encontra uma garrafa arrolhada com um papel de carta dentro. Comovida com o texto apaixonado que a garrafa trazia, Theresa começa uma incansável busca pelo autor da carta que assina apenas como Garret. Depois de voltar a Chicago e publicar a carta no jornal, ela acaba recebendo mensagens de algumas pessoas que encontraram as outras partes da carta pelo país. E então Theresa decide procurar pelo tal Garret na costa da Carolina do Norte. O que ambos não sabiam era que esse encontro mudaria suas vidas para sempre.
Para quem não sabe, este foi o segundo livro escrito pelo Sparks, e lançado originalmente em 1998, mas só agora chegou ao Brasil pela editora ''Arqueiro''. Em 1999 ele até ganhou uma adaptação para o cinema, estrelado pelo Kevin Costner e a Robin Wright Penn. Em Portugal ele foi lançado com o título ''As Palavras Que Eu Nunca Te Direi'', que na minha opnião combinaria mais com o livro.
Assim como TODOS os livros do Sparks este é mais um romance sobre perda e sobre seguir em frente. Um dos mais tristes que ele já escreveu. Para quem gosta de romance, recomendo.
'' Esta carta não é uma despedida, meu amor, é um agradecimento. (...) Obrigada pelas lembranças que vou guardar para sempre. Mas, principalmente, obrigada por me mostrar que chegará um dia em que poderei enfim deixar você ir.''
''O RESGATE'', DO NICHOLAS SPARKS
Título original: The Rescue
Ano de lançamento: 2000
Número de páginas: 320
Editora no Brasil: Arqueiro
Originalmente lançado em 2000, ''O Resgate'' foi relançado pela Editora Arqueiro em 2014 - e é um dos livros mais pessoais já escritos pelo Sparks, já que foi inspirado na história de seu filho, Ryan, que sofre de distúrbio de processamento auditivo, algo como uma ''dislexia de som''.
No livro, Taylor MacAden é voluntário do corpo de bombeiros da pequena cidade de Edenton na Carolina do Norte (sempre na Carolina do Norte), ele é um homem destemido a ponto de arriscar sua vida para salvar qualquer pessoa, seja qual for a situação. Só existe uma coisa que Taylor não consegue fazer: entregar seu coração.
Numa noite de tempestade, enquanto sinalizava postes de energia caídos, Taylor encontra um carro batido na beira da estrada. Assim que recupera seus sentidos, Denise, a motorista, dá falta de seu filho no veículo - Kyle, um menino de apenas 4 anos que tem problemas de audição e de fala.
Durante a busca pelo garoto, Denise se surpreende com as atitudes tomadas pelo homem que acabou de conhecer. E o que Taylor nem imagina é que esse resgate será muito diferente de todos que ele já fez, pois exigirá mais do que coragem e força física - e talvez possa leva-lo a própria salvação.
Mais uma vez Nicholas Sparks é capaz de nos mostrar que o amor pode surgir de maneiras inesperadas, curar antigas cicatrizes e nos fazer seguir em frente apesar de todo o sofrimento.
Ano de lançamento: 2000
Número de páginas: 320
Editora no Brasil: Arqueiro
Originalmente lançado em 2000, ''O Resgate'' foi relançado pela Editora Arqueiro em 2014 - e é um dos livros mais pessoais já escritos pelo Sparks, já que foi inspirado na história de seu filho, Ryan, que sofre de distúrbio de processamento auditivo, algo como uma ''dislexia de som''.
No livro, Taylor MacAden é voluntário do corpo de bombeiros da pequena cidade de Edenton na Carolina do Norte (sempre na Carolina do Norte), ele é um homem destemido a ponto de arriscar sua vida para salvar qualquer pessoa, seja qual for a situação. Só existe uma coisa que Taylor não consegue fazer: entregar seu coração.
Numa noite de tempestade, enquanto sinalizava postes de energia caídos, Taylor encontra um carro batido na beira da estrada. Assim que recupera seus sentidos, Denise, a motorista, dá falta de seu filho no veículo - Kyle, um menino de apenas 4 anos que tem problemas de audição e de fala.
Durante a busca pelo garoto, Denise se surpreende com as atitudes tomadas pelo homem que acabou de conhecer. E o que Taylor nem imagina é que esse resgate será muito diferente de todos que ele já fez, pois exigirá mais do que coragem e força física - e talvez possa leva-lo a própria salvação.
Mais uma vez Nicholas Sparks é capaz de nos mostrar que o amor pode surgir de maneiras inesperadas, curar antigas cicatrizes e nos fazer seguir em frente apesar de todo o sofrimento.
sábado, 10 de janeiro de 2015
''GAROTA EXEMPLAR'', DA GILLIAN FLYNN
Título original: Gone Girl
Ano de lançamento: 2012
Número de páginas: 448
Editora no Brasil: Intrínseca
AMY DUNNE DESAPARECEU! No dia de seu quinto aniversário de casamento, seu marido - Nick, encontra a sala de estar revirada e nenhum sinal da esposa. Tudo indica se tratar de um sequestro, e imediatamente Nick chama a polícia. Mas ao chegar ao local todas as suspeitas caem sobre Nick, que exibe uma estranha calma diante do desaparecimento de sua esposa. Contando uma história bem diferente da relatada por Amy em seu diário, Nick aparece a cada dia mais culpada pelo desaparecimento da esposa. Porém, fica claro que a ''verdade'' não é o forte do casal.
''O amor é a infinita mutabilidade do mundo; mentiras, ódio, até mesmo assassinato, tudo está atrelado até ele, é o inevítável desabrochar de seus opostos, uma magnífica rosa com um leve cheiro de sangue.'' - Tony Kushner, The Illusion
Dividido em três partes, o thriller ''Garota Exemplar'' tem capítulos alterando os pontos de vista de Nick e Amy e faz o leitor mudar de lado a cada página.
''Quando eu penso na minha mulher, sempre me lembro do formato de sua cabeça. Fico me imaginando partindo seu belo crânio e desenrolando seu cérebro em busca de respostas. Questões básicas de qualquer relacionamento: o que está pensando? o que está sentindo? o que fizemos um com o outro?''
O livro da Gillian Flynn foi adaptado para o cinema pelo cineasta David Fincher (diretor de Clube da Luta, O Curioso Caso de Banjamin Button e Os Homens Que Não Amavam as Mulheres) em 2014 e é um dos favoritos a concorrer ao Oscar 2015. Na minha opinião, o filme foi muito bem adaptado para as telas (talvez seja porque a própria autora também é a roteirista do filme) - elenco e produção de primeira. Palmas para a ÓTIMA atuação da britânica Rosamund Pike no papel da ''Garota Exemplar'' do título, personagem este - que pode lhe render o Oscar de ''Melhor Atriz''.
Gostaria de contar mais a vocês sobre a trama do livro, mas estaria estragando todo o suspense da leitura de vocês. ''Garota Exemplar'' é o tipo de livro que você não consegue largar até chegar ao final, me arrisco a dizer que este será um dos melhores livros lidos em 2015.
''O retrato de um casamento tão aterrorizante que vai fazer você passar um bom tempo pensando em quem realmente é a pessoa que dorme ao seu lado na cama.'' - Time
Ano de lançamento: 2012
Número de páginas: 448
Editora no Brasil: Intrínseca
AMY DUNNE DESAPARECEU! No dia de seu quinto aniversário de casamento, seu marido - Nick, encontra a sala de estar revirada e nenhum sinal da esposa. Tudo indica se tratar de um sequestro, e imediatamente Nick chama a polícia. Mas ao chegar ao local todas as suspeitas caem sobre Nick, que exibe uma estranha calma diante do desaparecimento de sua esposa. Contando uma história bem diferente da relatada por Amy em seu diário, Nick aparece a cada dia mais culpada pelo desaparecimento da esposa. Porém, fica claro que a ''verdade'' não é o forte do casal.
''O amor é a infinita mutabilidade do mundo; mentiras, ódio, até mesmo assassinato, tudo está atrelado até ele, é o inevítável desabrochar de seus opostos, uma magnífica rosa com um leve cheiro de sangue.'' - Tony Kushner, The Illusion
Dividido em três partes, o thriller ''Garota Exemplar'' tem capítulos alterando os pontos de vista de Nick e Amy e faz o leitor mudar de lado a cada página.
''Quando eu penso na minha mulher, sempre me lembro do formato de sua cabeça. Fico me imaginando partindo seu belo crânio e desenrolando seu cérebro em busca de respostas. Questões básicas de qualquer relacionamento: o que está pensando? o que está sentindo? o que fizemos um com o outro?''
O livro da Gillian Flynn foi adaptado para o cinema pelo cineasta David Fincher (diretor de Clube da Luta, O Curioso Caso de Banjamin Button e Os Homens Que Não Amavam as Mulheres) em 2014 e é um dos favoritos a concorrer ao Oscar 2015. Na minha opinião, o filme foi muito bem adaptado para as telas (talvez seja porque a própria autora também é a roteirista do filme) - elenco e produção de primeira. Palmas para a ÓTIMA atuação da britânica Rosamund Pike no papel da ''Garota Exemplar'' do título, personagem este - que pode lhe render o Oscar de ''Melhor Atriz''.
Gostaria de contar mais a vocês sobre a trama do livro, mas estaria estragando todo o suspense da leitura de vocês. ''Garota Exemplar'' é o tipo de livro que você não consegue largar até chegar ao final, me arrisco a dizer que este será um dos melhores livros lidos em 2015.
''O retrato de um casamento tão aterrorizante que vai fazer você passar um bom tempo pensando em quem realmente é a pessoa que dorme ao seu lado na cama.'' - Time
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
''A VIAGEM DO PEREGRINO DA ALVORADA'', DE C.S.LEWIS
Título original: The Voyage of the Dawn Treader
Ano de lançamento: 1952
Número de páginas: 231
Editora no Brasil: Martins Fontes
Este foi o terceiro livro publicado da série ''As Crônicas de Nárnia'' em 1952, embora seja o quinto em ordem cronológica.
Neste volume descobrimos que Pedro e Susana foram passar um tempo nos Estados Unidos enquanto Edmundo e Lúcia ficaram na Inglaterra hospedados na casa do primo Eustáquio. Quando um quadro ganha vida ''magicamente'', eles acabam sendo transportados mais uma vez para as terras de Nárnia, onde acabam embarcando no Peregrino da Alvorada - um barco, comandado pelo príncipe Caspian - na esperança de encontrar os sete lordes que foram banidos de Nárnia na época do reinado de seu tio - o tirano, rei Miraz.
Neste livro conhecemos o mar que fica a leste de Nárnia, e algumas ilhas que ali existem, algumas são habitadas por piratas, outras por dragões, algumas por feiticeiros e outras que eles nem tinham conhecimento. Resumidamente este é um livro infantil sobre aventuras em alto mar.
Assim como os demais volumes da série ''As Crônicas de Nárnia'' este também tem temas religiosos ''escondidos'' ao longo da trama, que ficam cada vez mais claros conforme o final se aproxima.
Ao que tudo indica, este é o último livro em que os irmãos Pevensie retornam a Nárnia, pois todos eles já adquiriram certa idade. O sexto volume - ''A Cadeira de Prata'' - narra as aventuras do primo Eustáquio e de sua amiga Jill Pole.
Mais uma vez eu recomendo está série FANTÁSTICA a vocês, mas sempre lembrando que: os livros foram escritos para crianças, ok?
'' - Por favor, Cordeiro - disse Lúcia - é este o caminho para o País de Aslam?
- Para vocês, não - respondeu o Cordeiro - para vocês o País de Aslam e as Terras do Imperador-De-Além-Mar estão no seu próprio mundo. Para todos os mundos existe um caminho para o meu País - e enquanto o Cordeiro falava, sua brancura de neve transformou-se em ouro quente, modificando também sua aparência. E ali estava o próprio Aslam, erguendo-se acima deles e irradiando uma luz dourada de sua juba.
- Aslam! - exclamou Lúcia - por favor, ensine para nós como entrar em seu País partindo do nosso mundo.
- Irei ensinando aos poucos. Não direi se é longe ou perto. Só direi que fica do lado de lá de um rio. Mas nada temam, pois eu sou o grande Construtor da Ponte. (...)
- Mas... como podemos viver sem vê-lo?
- Você há de me encontrar, querida - disse Aslam.
- Você está também em nosso mundo?
- Estou. Mas no seu mundo eu tenho um outro nome. Tem de aprender a me reconhecer por ele. Foi por isso que eu os trouxe mais uma vez a Nárnia. Me conhecendo um pouco melhor aqui irão me conhecer melhor lá.''
Ano de lançamento: 1952
Número de páginas: 231
Editora no Brasil: Martins Fontes
Este foi o terceiro livro publicado da série ''As Crônicas de Nárnia'' em 1952, embora seja o quinto em ordem cronológica.
Neste volume descobrimos que Pedro e Susana foram passar um tempo nos Estados Unidos enquanto Edmundo e Lúcia ficaram na Inglaterra hospedados na casa do primo Eustáquio. Quando um quadro ganha vida ''magicamente'', eles acabam sendo transportados mais uma vez para as terras de Nárnia, onde acabam embarcando no Peregrino da Alvorada - um barco, comandado pelo príncipe Caspian - na esperança de encontrar os sete lordes que foram banidos de Nárnia na época do reinado de seu tio - o tirano, rei Miraz.
Neste livro conhecemos o mar que fica a leste de Nárnia, e algumas ilhas que ali existem, algumas são habitadas por piratas, outras por dragões, algumas por feiticeiros e outras que eles nem tinham conhecimento. Resumidamente este é um livro infantil sobre aventuras em alto mar.
Assim como os demais volumes da série ''As Crônicas de Nárnia'' este também tem temas religiosos ''escondidos'' ao longo da trama, que ficam cada vez mais claros conforme o final se aproxima.
Ao que tudo indica, este é o último livro em que os irmãos Pevensie retornam a Nárnia, pois todos eles já adquiriram certa idade. O sexto volume - ''A Cadeira de Prata'' - narra as aventuras do primo Eustáquio e de sua amiga Jill Pole.
Mais uma vez eu recomendo está série FANTÁSTICA a vocês, mas sempre lembrando que: os livros foram escritos para crianças, ok?
'' - Por favor, Cordeiro - disse Lúcia - é este o caminho para o País de Aslam?
- Para vocês, não - respondeu o Cordeiro - para vocês o País de Aslam e as Terras do Imperador-De-Além-Mar estão no seu próprio mundo. Para todos os mundos existe um caminho para o meu País - e enquanto o Cordeiro falava, sua brancura de neve transformou-se em ouro quente, modificando também sua aparência. E ali estava o próprio Aslam, erguendo-se acima deles e irradiando uma luz dourada de sua juba.
- Aslam! - exclamou Lúcia - por favor, ensine para nós como entrar em seu País partindo do nosso mundo.
- Irei ensinando aos poucos. Não direi se é longe ou perto. Só direi que fica do lado de lá de um rio. Mas nada temam, pois eu sou o grande Construtor da Ponte. (...)
- Mas... como podemos viver sem vê-lo?
- Você há de me encontrar, querida - disse Aslam.
- Você está também em nosso mundo?
- Estou. Mas no seu mundo eu tenho um outro nome. Tem de aprender a me reconhecer por ele. Foi por isso que eu os trouxe mais uma vez a Nárnia. Me conhecendo um pouco melhor aqui irão me conhecer melhor lá.''
''O FESTIM DOS CORVOS'', DE GEORGE R.R.MARTIN
Título original: A Feast For Crows
Ano de lançamento: 2005
Número de páginas: 644
Editora no Brasil: Leya
Programado como um único livro, a editora de Martin optou por dividir o quarto livro d'As Crônicas de Gelo e Fogo em dois volumes devido ao número de páginas, o primeiro seria ''O Festim dos Corvos'' seguido por ''A Dança dos Dragões''. O autor então teve duas opções em relação a edição de ambos volumes, o primeiro seria relatar o começo da história de todos os personagens e terminar o Vol 4. sem final, a outra seria, separar os personagens em arcos e dividir seus pontos de vistas em ambos os livros. Martin optou com relatar apenas os pontos de vistas de Sam, Arya, Sansa, Brienne, Cersei e Jamie no livro 4, deixando os arcos dos outros personagens para o Vol 5.
NA MINHA OPINIÃO, ''O Festim dos Corvos'' foi o livro mais fraco da série até aqui, achei que pouco coisa realmente importante aconteceu e existem capítulos e mais capítulos desnecessários (embora não cabe a mim julgar essa parte).
(SPOILERS SOBRE O VOLUME 3 - A TORMENTA DE ESPADAS) Para quem já leu o terceiro volume, sabe que o livro dá um gancho totalmente emocionante para o próximo, embora não é bem isso que acontece aqui. Após a morte de Lorde Tywin - assassinado pelo seu próprio filho, o Duende - o peso de governar Porto Real cai sobre os ombros de Cersei, que tenta proteger o jovem filho - o Rei Tommem a todo custo. Cersei ganha mais destaque nesse quarto livro, e descobrimos um pouco suas fraquezas tal como sua perversidade em relação a seus súditos.
Ao norte na Muralha, Jon Snow manda seu companheiro Sam e sua amiga Goiva para Vilavelha na esperança de mantê-los longe de uma guerra que parece estar cada dia mais perto.
No Sul, na ensolarada Dorne, as Serpentes de Areia planejam vingança depois da morte de seu pai, o Víbora Vermelha, morto em combate em Porto Real.
Do outro lado do mar, em Braavos, Arya passa por um longo treinamento na esperança de ficar mais forte, enquanto se encontra dentro de uma seita do Deus De Muitas Faces.
Nas Ilhas de Ferro é formada uma assembléia para decidir quem ocupará o trono nas ilhas de Pyke, após a morte de Balon Greyjoy no terceiro volume. Com o príncipe Theon prisioneiro no Forte do Pavor, a princesa Asha tenta a todo custo ganhar sua aprovação para governar as ilhas.
Sansa e Mindinho - agora ''senhores'' do Ninho da Águia seguem tentando encobrir a verdade sobre a morte de Lysa, enquanto passam por maus bocados ao lado do pequeno rei Rob.
Brienne e Podrick seguem seu caminho a procura de Sansa pelos arredores do Trindente, mas as coisas começam a ficar sombrias quando vários corpos são encontrados enforcados em árvores ao longo da estrada, segundo alguns boatos: A Senhora Coração de Pedra está por perto.
Apesar de ser o volume mais fraco, tenho grandes esperanças de que o quinto volume - A Dança dos Dragões - possa superar o terceiro livro, até agora - o melhor e mais emocionante da série.
Ano de lançamento: 2005
Número de páginas: 644
Editora no Brasil: Leya
Programado como um único livro, a editora de Martin optou por dividir o quarto livro d'As Crônicas de Gelo e Fogo em dois volumes devido ao número de páginas, o primeiro seria ''O Festim dos Corvos'' seguido por ''A Dança dos Dragões''. O autor então teve duas opções em relação a edição de ambos volumes, o primeiro seria relatar o começo da história de todos os personagens e terminar o Vol 4. sem final, a outra seria, separar os personagens em arcos e dividir seus pontos de vistas em ambos os livros. Martin optou com relatar apenas os pontos de vistas de Sam, Arya, Sansa, Brienne, Cersei e Jamie no livro 4, deixando os arcos dos outros personagens para o Vol 5.
NA MINHA OPINIÃO, ''O Festim dos Corvos'' foi o livro mais fraco da série até aqui, achei que pouco coisa realmente importante aconteceu e existem capítulos e mais capítulos desnecessários (embora não cabe a mim julgar essa parte).
(SPOILERS SOBRE O VOLUME 3 - A TORMENTA DE ESPADAS) Para quem já leu o terceiro volume, sabe que o livro dá um gancho totalmente emocionante para o próximo, embora não é bem isso que acontece aqui. Após a morte de Lorde Tywin - assassinado pelo seu próprio filho, o Duende - o peso de governar Porto Real cai sobre os ombros de Cersei, que tenta proteger o jovem filho - o Rei Tommem a todo custo. Cersei ganha mais destaque nesse quarto livro, e descobrimos um pouco suas fraquezas tal como sua perversidade em relação a seus súditos.
Ao norte na Muralha, Jon Snow manda seu companheiro Sam e sua amiga Goiva para Vilavelha na esperança de mantê-los longe de uma guerra que parece estar cada dia mais perto.
No Sul, na ensolarada Dorne, as Serpentes de Areia planejam vingança depois da morte de seu pai, o Víbora Vermelha, morto em combate em Porto Real.
Do outro lado do mar, em Braavos, Arya passa por um longo treinamento na esperança de ficar mais forte, enquanto se encontra dentro de uma seita do Deus De Muitas Faces.
Nas Ilhas de Ferro é formada uma assembléia para decidir quem ocupará o trono nas ilhas de Pyke, após a morte de Balon Greyjoy no terceiro volume. Com o príncipe Theon prisioneiro no Forte do Pavor, a princesa Asha tenta a todo custo ganhar sua aprovação para governar as ilhas.
Sansa e Mindinho - agora ''senhores'' do Ninho da Águia seguem tentando encobrir a verdade sobre a morte de Lysa, enquanto passam por maus bocados ao lado do pequeno rei Rob.
Brienne e Podrick seguem seu caminho a procura de Sansa pelos arredores do Trindente, mas as coisas começam a ficar sombrias quando vários corpos são encontrados enforcados em árvores ao longo da estrada, segundo alguns boatos: A Senhora Coração de Pedra está por perto.
Apesar de ser o volume mais fraco, tenho grandes esperanças de que o quinto volume - A Dança dos Dragões - possa superar o terceiro livro, até agora - o melhor e mais emocionante da série.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
''HARRY POTTER - UM LIVRO POP-UP''
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 12
Editora no Brasil: Salamandra
Esta obra pop-up sobre Harry Potter apresenta o universo mágico dos filmes de uma maneira especial. Com desenhos de Andrew Williamson, artista cujas imagens inspiraram a caracterização dos personagens e cenários dos oito filmes da série, os pop-ups mágicos deste livro incluem: o Escritório de Dumbledore, o Beco Diagonal, o Castelo de Hogwarts, criaturas mágicas, imagens do torneio Tribruxo e elementos das artes das trevas. De Nagine a Edwiges em sua gaiola, de Harry enfrentando o Rabo-Córneo Húngaro a Rony encarando o berrador enviado pela senhora Weasley, você vai se divertir revendo cenas de todos os filmes. Para encher os olhos dos fãs de Harry Potter de todas as idades!
O responsável pela engenharia das figuras em pop-up é o Bruce Foster. As ilustrações são do Andrew Williamson, responsável pela direção de arte dos filmes da série e os textos do livro são da Lucy Kee.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
''A TORMENTA DE ESPADAS'', DE GEORGE R.R.MARTIN
Título original: A Storm Of Swords
Ano de lançamento: 2000
Número de páginas: 884
Editora no Brasil: Leya
'' - Às vezes acho que todo mundo anda só fingindo ter coragem, e nenhum de nós a temos de verdade. Vai ver é fingindo que arranjamos coragem.''
É extremamente difícil, se não impossível - fazer uma ‘’resenha’’ decente sobre As Crônicas de Gelo e Fogo sem dar algum spoiler, principalmente quando se trata do ‘’meio’’ de uma série, como é o caso de ‘’A Tormenta de Espadas’’, lançado originalmente em 2000. Nos comentários abaixo eu tentei ao máximo não dar nenhum spoiler sobre o terceiro volume, mas foi preciso citar alguns acontecidos dos livros 1 e 2. Então se você estiver lendo – ou ainda não leu – A Guerra dos Tronos e A Fúria dos Reis é melhor parar por aqui.
Esse terceiro volume é narrado por 10 personagens diferentes – 12 se você contar o prólogo e epílogo – e ele começa paralelo aos acontecimentos finais do livro 2. Catelyn ainda está presente em Correrio no leito de morte do pai, e ainda está tentando manter seus filhos a salvo, principalmente o jovem Robb, que vem vencendo inúmeras batalhas por onde passa. Jamie Lannister (agora de cabelo curto) passa grande parte do livro ao lado de sua protegida, Brienne (minha favorita) tentando chegar a Porto Real para ficar ao lado de sua irmã (e amante) e tentar retomar seu lugar na Guarda Real. O príncipe Bran continua seu rumo para lá da Muralha com a ajudar de Hodor e dos irmãos Reed. E a jovem Arya continua passando por maus bocados no meio do nada. Enquanto isso do outro lado do Mar a brava Targaryen passa por algumas cidades libertando seus escravos e em busca de um exercito leal para tomar seu trono por direito em Westeros.
Em Porto Real o pessoal celebra a vitória sobre o Rei Stannis, e os habitantes se prepararam para o evento do ano: o casamento de Geoffrey. Novos personagens importantes entram em cena nesse terceiro volume, como o príncipe de Dorne, conhecido como Víbora Vermelha que vem em busca de vingança e a senhora Olenna conhecida como Rainha dos Espinhos por sua língua afiada.
As primeiras 500 páginas do livro tem um ritmo bem lento. Existem alguns capítulos que praticamente NADA acontecem, acontecimentos que poderiam ter sido resumidos em 1 página acabam virando 5 ou 10. Existe um capítulo inteiro de Arya correndo por um floresta e outro que o Sor Davos está a deriva numa ilha em que ele fica filosofando sobre a vida e tal. Coisas que que davam para ser resumidas. As 380 páginas seguintes são literalmente um BANHO DE SANGUE. Tudo começa a acontecer muito rápido e aquilo te deixa desnorteado.
Esse livro já possui maiores diferenças em relação a série, mas acredito que as diferenças estão mais na ordem dos acontecimentos do que no conteúdo em sí. Até o momento foi o livro da série que eu mais gostei de ler e acho que ele acabou entrando para o meu Top 10. Minha dica é: não se assustem com o tamanho do livro, na minha opinião este foi a leitura mais fácil.
E... querido Jon Snow: você não sabe de nada, inocente :P
Ano de lançamento: 2000
Número de páginas: 884
Editora no Brasil: Leya
'' - Às vezes acho que todo mundo anda só fingindo ter coragem, e nenhum de nós a temos de verdade. Vai ver é fingindo que arranjamos coragem.''
É extremamente difícil, se não impossível - fazer uma ‘’resenha’’ decente sobre As Crônicas de Gelo e Fogo sem dar algum spoiler, principalmente quando se trata do ‘’meio’’ de uma série, como é o caso de ‘’A Tormenta de Espadas’’, lançado originalmente em 2000. Nos comentários abaixo eu tentei ao máximo não dar nenhum spoiler sobre o terceiro volume, mas foi preciso citar alguns acontecidos dos livros 1 e 2. Então se você estiver lendo – ou ainda não leu – A Guerra dos Tronos e A Fúria dos Reis é melhor parar por aqui.
Esse terceiro volume é narrado por 10 personagens diferentes – 12 se você contar o prólogo e epílogo – e ele começa paralelo aos acontecimentos finais do livro 2. Catelyn ainda está presente em Correrio no leito de morte do pai, e ainda está tentando manter seus filhos a salvo, principalmente o jovem Robb, que vem vencendo inúmeras batalhas por onde passa. Jamie Lannister (agora de cabelo curto) passa grande parte do livro ao lado de sua protegida, Brienne (minha favorita) tentando chegar a Porto Real para ficar ao lado de sua irmã (e amante) e tentar retomar seu lugar na Guarda Real. O príncipe Bran continua seu rumo para lá da Muralha com a ajudar de Hodor e dos irmãos Reed. E a jovem Arya continua passando por maus bocados no meio do nada. Enquanto isso do outro lado do Mar a brava Targaryen passa por algumas cidades libertando seus escravos e em busca de um exercito leal para tomar seu trono por direito em Westeros.
Em Porto Real o pessoal celebra a vitória sobre o Rei Stannis, e os habitantes se prepararam para o evento do ano: o casamento de Geoffrey. Novos personagens importantes entram em cena nesse terceiro volume, como o príncipe de Dorne, conhecido como Víbora Vermelha que vem em busca de vingança e a senhora Olenna conhecida como Rainha dos Espinhos por sua língua afiada.
As primeiras 500 páginas do livro tem um ritmo bem lento. Existem alguns capítulos que praticamente NADA acontecem, acontecimentos que poderiam ter sido resumidos em 1 página acabam virando 5 ou 10. Existe um capítulo inteiro de Arya correndo por um floresta e outro que o Sor Davos está a deriva numa ilha em que ele fica filosofando sobre a vida e tal. Coisas que que davam para ser resumidas. As 380 páginas seguintes são literalmente um BANHO DE SANGUE. Tudo começa a acontecer muito rápido e aquilo te deixa desnorteado.
Esse livro já possui maiores diferenças em relação a série, mas acredito que as diferenças estão mais na ordem dos acontecimentos do que no conteúdo em sí. Até o momento foi o livro da série que eu mais gostei de ler e acho que ele acabou entrando para o meu Top 10. Minha dica é: não se assustem com o tamanho do livro, na minha opinião este foi a leitura mais fácil.
E... querido Jon Snow: você não sabe de nada, inocente :P
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
''A FÚRIA DOS REIS'', DE GEORGE R.R.MARTIN
Título original: A Clash Of Kings
Ano de lançamento: 1998
Número de páginas: 653
Editora no Brasil: Leya
Depois de algumas semanas eu consegui terminar as 653 páginas do segundo volume de ‘’As Crônicas de Gelo e Fogo’’ – este chamado de ‘’A Fúria dos Reis’’ do George R. R. Martin. E achei esse segundo livro melhor que o primeiro – se é que isso seja possível.
O livro começa com um cometa vermelho passando por Westeros, e existem várias coisas acontecendo por ali. Novamente cada capítulo mostra o ponto de vista de determinado personagem, alguns momentos no Sul outros no Norte então é preciso estar sempre observando o mapinha para não ficar perdido geograficamente. Com a morte do rei Robert no primeiro volume seus irmãos querem agora sua ‘’fatia do bolo’’ para ocupar seu lugar no Trono de Ferro – em Pedra do Dragão, o irmão mais velho Stannis Baratheon conta com a ajuda de Melisandre – uma sacerdotisa vermelha - que cede seu poder à causa desse Rei. Enquanto isso mais ao Sul o irmão mais jovem Renly, junta um grande exercito em Ponta Tempestade. E ambos partem para Porto Real para tirar o cruel rei Joffrey do trono.
Um personagem que ganhou grande destaque aqui foi o Theon – antigo protegido do rei Ned – agora acaba tomando o castelo de Winterfell para deixar seu pai – o senhor das Ilhas de Ferro – orgulhoso. Achei os capitulo dele bem bacana, embora dê muita raiva de suas atitudes.
A família Stark está definitivamente separada neste volume – Sansa continua ‘’prisioneira’’ em Porto Real, Arya está passando maus bocados na fortaleza assombrada de Harrenhal, Robb está marchando com seu exercito para o Sul, Bran e Rickon estão rumando para o Norte após a queda de Winterfell enquanto Catelyn tenta a todo custo manter seus filhos a salvo.
Enquanto isso, bem ao Norte – para lá da Muralha – a Patrulha da Noite continua sua busca por membros desaparecidos na floresta. Mas o encontro de Jon Snow com os selvagens pode colocar a vida de todos a sua volta em perigo.
Do outro lado do mar, Daenerys – filha da Tormenta – continua sua longa jornada com seus dragões recém-nascidos a procura de homem e navios para chegar até Porto Real e tomar seu lugar ao trono, por direito. O capítulo em que ela chega na Casa dos Imortais é um dos pontos altos desse livro.
Esse segundo volume tem mais ação que o primeiro, os conflitos que acontecem no Água Negra próximo ao final são bem emocionantes – adorei que o Martin deu nome a todos os navios, como se fosse personagens, isso facilitou bastante a descrição das cenas de ação. E também existem diálogos muito fantásticos entre Tyrion x Varys e Sansa x Cersei. O que existe de mais bacana nesses livros são esses diálogos entre os personagens.
Recomendo a série para quem gosta de literatura épica. E não assustem com a quantidade de páginas, porque no final a leitura acaba valendo a pena. E MUITO!
Ano de lançamento: 1998
Número de páginas: 653
Editora no Brasil: Leya
Depois de algumas semanas eu consegui terminar as 653 páginas do segundo volume de ‘’As Crônicas de Gelo e Fogo’’ – este chamado de ‘’A Fúria dos Reis’’ do George R. R. Martin. E achei esse segundo livro melhor que o primeiro – se é que isso seja possível.
O livro começa com um cometa vermelho passando por Westeros, e existem várias coisas acontecendo por ali. Novamente cada capítulo mostra o ponto de vista de determinado personagem, alguns momentos no Sul outros no Norte então é preciso estar sempre observando o mapinha para não ficar perdido geograficamente. Com a morte do rei Robert no primeiro volume seus irmãos querem agora sua ‘’fatia do bolo’’ para ocupar seu lugar no Trono de Ferro – em Pedra do Dragão, o irmão mais velho Stannis Baratheon conta com a ajuda de Melisandre – uma sacerdotisa vermelha - que cede seu poder à causa desse Rei. Enquanto isso mais ao Sul o irmão mais jovem Renly, junta um grande exercito em Ponta Tempestade. E ambos partem para Porto Real para tirar o cruel rei Joffrey do trono.
Um personagem que ganhou grande destaque aqui foi o Theon – antigo protegido do rei Ned – agora acaba tomando o castelo de Winterfell para deixar seu pai – o senhor das Ilhas de Ferro – orgulhoso. Achei os capitulo dele bem bacana, embora dê muita raiva de suas atitudes.
A família Stark está definitivamente separada neste volume – Sansa continua ‘’prisioneira’’ em Porto Real, Arya está passando maus bocados na fortaleza assombrada de Harrenhal, Robb está marchando com seu exercito para o Sul, Bran e Rickon estão rumando para o Norte após a queda de Winterfell enquanto Catelyn tenta a todo custo manter seus filhos a salvo.
Enquanto isso, bem ao Norte – para lá da Muralha – a Patrulha da Noite continua sua busca por membros desaparecidos na floresta. Mas o encontro de Jon Snow com os selvagens pode colocar a vida de todos a sua volta em perigo.
Do outro lado do mar, Daenerys – filha da Tormenta – continua sua longa jornada com seus dragões recém-nascidos a procura de homem e navios para chegar até Porto Real e tomar seu lugar ao trono, por direito. O capítulo em que ela chega na Casa dos Imortais é um dos pontos altos desse livro.
Esse segundo volume tem mais ação que o primeiro, os conflitos que acontecem no Água Negra próximo ao final são bem emocionantes – adorei que o Martin deu nome a todos os navios, como se fosse personagens, isso facilitou bastante a descrição das cenas de ação. E também existem diálogos muito fantásticos entre Tyrion x Varys e Sansa x Cersei. O que existe de mais bacana nesses livros são esses diálogos entre os personagens.
Recomendo a série para quem gosta de literatura épica. E não assustem com a quantidade de páginas, porque no final a leitura acaba valendo a pena. E MUITO!
domingo, 4 de janeiro de 2015
''A GUERRA DOS TRONOS'', DE GEORGE R.R.MARTIN
Título original: A Game Of Thrones
Ano de lançamento: 1996
Número de páginas: 592
Editora no Brasil: Leya
Eu me lembro a primeira vez que vi a capa desse livro em pré-venda no site da Saraiva em Setembro de 2010 - foi amor a primeira vista. Quando recebi o livro eu quase caí para trás, pois que a verdade seja dita, o tamanho desse livro assusta. E era só o primeiro volume. Na época acabei deixando o livro de lado - depois disso a série se tornou o maior sucesso, e eis que, quatro anos depois eu criei coragem para começar a ler o primeiro volume da série ''As Crônicas de Gelo e Fogo'', chamado ''A Guerra dos Tronos'' escrito pelo americano George R. R. Martin.
Depois de algumas pesquisas descobri que esse primeiro livro foi lançado nos EUA em Agosto de 1996.
A primeira coisa que você precisa saber sobre esse livro é que ele não é um bicho-de-sete-cabeças como aparenta. Sim, o livro possui muitos nomes - MUITOS - mas não se preocupem que o autor consegue manter o foco nos personagens principais.
Para quem não sabe, resumidamente a história se passa num continente chamado Westeros, e no norte desse continente existe um reino gelado chamado Winterfell, onde vivem a família Stark. O sr Stark tem cinco filhos: Bran, Rob, Rickon, Arya, Sansa, o bastardo Jon Snow, e sua esposa Catelyn - esse primeiro livro irá focar mais nessa família. Eis que num belo dia o Sr Stark recebe a notícia que Jon Arryn - a Mão do Rei - acabou de falecer, e que família real está a caminho de Winterfell para convencer o Sr. Stark a ser sua ''nova'' Mão. O Rei Robert é casado com Cersei Lannister e juntos tiveram três filhos: Joffrey, Tommen, e Myrcela. Com o tempo o Sr. Stark começa a se perguntar se Jon Arryn, a antiga Mão do rei morreu de morte natural ou se foi assassinado, então ele deixa seu reino para trás e parte com a família do rei em direção a ensolarada Porto Real.
Enquanto isso, do outro lado do Oceano nos conhecemos os Targaryen, uma antiga família que foi expulsa de Westeros pelo Rei Robert mas que ainda sonha em tomar seu Trono de Ferro e suas terras por direito. E ainda mais ao norte de Westeros para lá da Muralha criaturas estranhas estão se aproximando, e ainda existem rumores de que um longo inverno se aproxima.
Eu recomendo o livro para quem gosta de literatura épica. Muitas pessoas comparam a escrita do Martin com a do Tolkien - escritor da saga O Senhor dos Anéis, mas a verdade é que não vi semelhança alguma. O Senhor dos Anéis é uma saga de fantasia, acredito que As Crônicas de Gelo e Fogo sejam mais ''puxado'' para o lado dramático. E para dizer mais eu senti mais dificuldade em ler ''O Silmarillion'' do Tolkien do que esse primeiro volume do Martin - vocês reclamam de nomes? Leiam O Silmarillion e vão descobrir o que são nomes!
Leiam os livros, assistam a série, se divirtam, passem bastante raiva mas não se esqueçam... O INVERNO ESTÁ CHEGANDO.
Ano de lançamento: 1996
Número de páginas: 592
Editora no Brasil: Leya
Eu me lembro a primeira vez que vi a capa desse livro em pré-venda no site da Saraiva em Setembro de 2010 - foi amor a primeira vista. Quando recebi o livro eu quase caí para trás, pois que a verdade seja dita, o tamanho desse livro assusta. E era só o primeiro volume. Na época acabei deixando o livro de lado - depois disso a série se tornou o maior sucesso, e eis que, quatro anos depois eu criei coragem para começar a ler o primeiro volume da série ''As Crônicas de Gelo e Fogo'', chamado ''A Guerra dos Tronos'' escrito pelo americano George R. R. Martin.
Depois de algumas pesquisas descobri que esse primeiro livro foi lançado nos EUA em Agosto de 1996.
A primeira coisa que você precisa saber sobre esse livro é que ele não é um bicho-de-sete-cabeças como aparenta. Sim, o livro possui muitos nomes - MUITOS - mas não se preocupem que o autor consegue manter o foco nos personagens principais.
Para quem não sabe, resumidamente a história se passa num continente chamado Westeros, e no norte desse continente existe um reino gelado chamado Winterfell, onde vivem a família Stark. O sr Stark tem cinco filhos: Bran, Rob, Rickon, Arya, Sansa, o bastardo Jon Snow, e sua esposa Catelyn - esse primeiro livro irá focar mais nessa família. Eis que num belo dia o Sr Stark recebe a notícia que Jon Arryn - a Mão do Rei - acabou de falecer, e que família real está a caminho de Winterfell para convencer o Sr. Stark a ser sua ''nova'' Mão. O Rei Robert é casado com Cersei Lannister e juntos tiveram três filhos: Joffrey, Tommen, e Myrcela. Com o tempo o Sr. Stark começa a se perguntar se Jon Arryn, a antiga Mão do rei morreu de morte natural ou se foi assassinado, então ele deixa seu reino para trás e parte com a família do rei em direção a ensolarada Porto Real.
Enquanto isso, do outro lado do Oceano nos conhecemos os Targaryen, uma antiga família que foi expulsa de Westeros pelo Rei Robert mas que ainda sonha em tomar seu Trono de Ferro e suas terras por direito. E ainda mais ao norte de Westeros para lá da Muralha criaturas estranhas estão se aproximando, e ainda existem rumores de que um longo inverno se aproxima.
Eu recomendo o livro para quem gosta de literatura épica. Muitas pessoas comparam a escrita do Martin com a do Tolkien - escritor da saga O Senhor dos Anéis, mas a verdade é que não vi semelhança alguma. O Senhor dos Anéis é uma saga de fantasia, acredito que As Crônicas de Gelo e Fogo sejam mais ''puxado'' para o lado dramático. E para dizer mais eu senti mais dificuldade em ler ''O Silmarillion'' do Tolkien do que esse primeiro volume do Martin - vocês reclamam de nomes? Leiam O Silmarillion e vão descobrir o que são nomes!
Leiam os livros, assistam a série, se divirtam, passem bastante raiva mas não se esqueçam... O INVERNO ESTÁ CHEGANDO.
''PRÍNCIPE CASPIAN'', DO C.S.LEWIS
Título original: Prince Caspian
Ano de lançamento: 1951
Número de páginas: 215
Editora no Brasil: Martins Fontes
Publicado originalmente em 1951 - ''Príncipe Caspian'' foi o segundo volume publicado da série ''As Crônicas de Nárnia'', apesar de ser o quarto livro a ser lido em ordem cronológica. Mais uma vez lembrando QUE as crônicas foram escritas PARA CRIANÇAS, então, não queiram julgar a escrita do livro como um adulto.
Nesse quarto episódio as crianças - Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia acabam voltando para a terra de Nárnia para ajudar o tal príncipe Caspian do título. Chegando lá as crianças se deparam com uma Nárnia 1.400 anos a frente de seus antigos reinados (contados no segundo volume, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa) e descobrem que com a chegada do homem, Nárnia se tornou um caos. Há muito tempo atrás, antigos piratas descobriram uma ilha no Oceano Pacífico onde no fundo de uma caverna existia uma passagem, esses piratas então chegaram as terras de Telmar - um reino vizinho de Nárnia, e aos poucos foram tomando as terras, até que os animais perdessem a fala, os espíritos das árvores se escondessem e fez até o grande Aslam se ''aposentar''. Agora Nárnia é comandada pelo rei Miraz, que roubou o trono de seu sobrinho - Caspian, o verdadeiro rei de Nárnia (no momento). Quando Caspian descobre que o tio irá mata-lo ele foge para as montanhas, onde encontra um grupo de animais rebeldes que o ajudam a formar um exército para combater a tirania do tio, que usurpou seu trono. Com a ajuda de um trompa mágica, Caspian pede auxílio as crianças, que outrora já foram reis e rainha daquelas terras.
''Príncipe Caspian'' é infinitamente superior ao terceiro volume, o chatinho ''O Cavalo e seu Menino'' e dos quatro volumes anteriores este é o mais maduro e tenso. Assim como os demais volumes, é possível perceber o conteúdo religioso ali abordado em meio a trama. O fato das pessoas terem perdido a fé em Aslam (que é retratado como Jesus aqui) e o pacto com a Feiticeira Branca são alguns exemplos. Mas você só irá perceber isso se ler atentamente.
Mais uma vez recomendo a vocês um livro da série ''As Crônicas de Nárnia'', e quem - assim como eu, estiverem lendo (ou pretendem ler) o Volume Único, não se deixem desanimar pelo terceiro livro, ''Príncipe Caspian'' promete dar a série novos ares.
''- Levanta-se príncipe - disse Aslam. - Sente-se forte o bastante para reinar em Nárnia?
- Bem, não sei - respondeu Caspian. - Na verdade, não passo de um garoto.
- Muito bem, meu jovem - replicou Aslam. - Se me dissesse que tinha certeza, seria prova de que não estava apto a reinar.''
Ano de lançamento: 1951
Número de páginas: 215
Editora no Brasil: Martins Fontes
Publicado originalmente em 1951 - ''Príncipe Caspian'' foi o segundo volume publicado da série ''As Crônicas de Nárnia'', apesar de ser o quarto livro a ser lido em ordem cronológica. Mais uma vez lembrando QUE as crônicas foram escritas PARA CRIANÇAS, então, não queiram julgar a escrita do livro como um adulto.
Nesse quarto episódio as crianças - Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia acabam voltando para a terra de Nárnia para ajudar o tal príncipe Caspian do título. Chegando lá as crianças se deparam com uma Nárnia 1.400 anos a frente de seus antigos reinados (contados no segundo volume, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa) e descobrem que com a chegada do homem, Nárnia se tornou um caos. Há muito tempo atrás, antigos piratas descobriram uma ilha no Oceano Pacífico onde no fundo de uma caverna existia uma passagem, esses piratas então chegaram as terras de Telmar - um reino vizinho de Nárnia, e aos poucos foram tomando as terras, até que os animais perdessem a fala, os espíritos das árvores se escondessem e fez até o grande Aslam se ''aposentar''. Agora Nárnia é comandada pelo rei Miraz, que roubou o trono de seu sobrinho - Caspian, o verdadeiro rei de Nárnia (no momento). Quando Caspian descobre que o tio irá mata-lo ele foge para as montanhas, onde encontra um grupo de animais rebeldes que o ajudam a formar um exército para combater a tirania do tio, que usurpou seu trono. Com a ajuda de um trompa mágica, Caspian pede auxílio as crianças, que outrora já foram reis e rainha daquelas terras.
''Príncipe Caspian'' é infinitamente superior ao terceiro volume, o chatinho ''O Cavalo e seu Menino'' e dos quatro volumes anteriores este é o mais maduro e tenso. Assim como os demais volumes, é possível perceber o conteúdo religioso ali abordado em meio a trama. O fato das pessoas terem perdido a fé em Aslam (que é retratado como Jesus aqui) e o pacto com a Feiticeira Branca são alguns exemplos. Mas você só irá perceber isso se ler atentamente.
Mais uma vez recomendo a vocês um livro da série ''As Crônicas de Nárnia'', e quem - assim como eu, estiverem lendo (ou pretendem ler) o Volume Único, não se deixem desanimar pelo terceiro livro, ''Príncipe Caspian'' promete dar a série novos ares.
''- Levanta-se príncipe - disse Aslam. - Sente-se forte o bastante para reinar em Nárnia?
- Bem, não sei - respondeu Caspian. - Na verdade, não passo de um garoto.
- Muito bem, meu jovem - replicou Aslam. - Se me dissesse que tinha certeza, seria prova de que não estava apto a reinar.''
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